sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Perfeição




Amor, ora aí está uma palavra que não compreendi, ou que me recusava a compreender, pelo menos até o conhecer. Tudo nele fora inspirado na perfeição, adorava-o, adorava cada minuto que passava com ele, adorava cada palavra que dizia, cada movimento. Mas não era capaz de o admitir, sentia que se o fizesse ia ser pior se o perdesse, mas não valeu de nada. Deixei-o afastar-se mesmo quando precisava dele, e quando o queria perto de mim e só de mim, ele não podia ou simplesmente não queria. Aqueles momentos que eu gosto de chamar perfeitos tinham deixado de existir...Agora, nao lhe consigo falar, há como que uma parede entre nós e não existem, actos ou palavras que alguma vez a puderão quebrar.


Mas a verdade é que mesmo que já saiba que não é meu e que nunca voltará a ser, continuo a relembrar com carinho cada momento que estive com ele.



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